Viver é uma arte, alguém já disse isso, como uma linda tela,
que pintamos lentamente sem pressa para terminar, mas não é por isso, que não
vamos ser comprometidos com essa obra. Preste atenção, quando nascemos é como
se Deus tivesse dado uma tela em branco, com alguns rabiscos, como um rascunho,
nossos pais fazem a margem, e quando não os temos, é a própria vida que faz as
primeiras marcas.
Na infância, colorimos o tempo todo, borramos, mas tem
sempre alguém para nos ajudar a tentar apagar os erros. já na adolescência, não
estamos nem aí, pintamos com cores fortes, ou simplesmente não pintamos, tudo
para chamar a atenção, sem pensar que qualquer traço, mesmo que apagado, ainda
deixa marca.
Na idade adulta,
começamos corrigir o que pintamos errado, e transformamos um pontinho torto em
uma flor, ou em uma gota de chuva, nesse ponto, a tela da vida já está cheia, e
então nos damos conta de que é preciso deixá-la bonita, aí vem uma enxurrada de
emoções, é hora de fazer diferente, pois nos damos conta de tudo que temos e do
que podemos ter, e mesmo que você tenha se espelhado ou tentado copiar o outro,
a sua obra de arte será só sua, uma peça única, com suas complexidades, com
seus traços grossos ou finos, com cores quentes e vibrantes ou então um grande
borrão em preto em branco, mas lembre-se de uma coisa: Pense o que você desenha
hoje na tela da sua vida, pois um dia você estará em uma exposição onde a peça
principal, será a sua pintura, e ela será avaliada, e reavaliada pela uma
critica muito exigente, chamada Velhice.
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