Rosa Menina

Para começar essa semana, vamos falar de Rosa Menina.

História

Viveu por volta de 1860, no interior da Bahia, filha de bastarda de um português e de uma negra, foi criada a margem da já vazia senzala, com o falecimento do seu pai quando ela tinha nove anos, foi colocada pelos irmãos mais velhos para fora da propriedade, e sem meios de se sustentar acabou sendo jogada em um cabaré e lá aprendeu cedo à vida foi violentada, humilhada e aos 13 anos já tinha experiência de mulher vivida, mas um fato em especial iria mudar sua vida, perto de fazer 13 anos seu irmão mais velho foi à taberna onde ela trabalhava e pagou uma quantia maior apenas para tê-la e ela foi obrigada a dormir com ele, que a violentou de todas as formas, triste e sem rumo ela decide então se vingar dele e de todos os homens que havia a machucado, pegou um punhal de ponta e matou por trás um a um, e deixou em cima de cada cadáver uma rosa menina de jardim, essas rosas que tanto a fascinava na infância, que lhe foi tirada, após matar o sétimo que foi seu irmão, ela se jogou da ponte principal da cidade, e ficou ali jogada por muito tempo até que a achasse, ficando assim conhecida como Rosa Menina.

Pós-morte

Rosa, pelas mortes que carregava, foi trabalhar no mundo espiritual, presa a bebida e a vingança ainda é presa ao material, e hoje vem ajudar aqueles que sofrem como ela.

Presente para Rosa Menina

Sete Rosas de jardim

Sete Punhais de ponta

Sete Moedas cobrem

Sete Tipos de bebida

Uma Caneca de barro

Um Pedaço de pano vermelho florido

Sete Velas vermelhas

Um Litro de mel

Em um jardim, as 3h00 da manhã, forre o chão com o pano florido, e em volta acendas as velas invocando Rosa menina, em volta coloque as rosas e os punhais formando um circulo, abra as bebidas e adoce cada uma com um pouco de mel, depois coloque na caneca um pouco de cada uma e chame por ela. 

Exú Marabô

Olá a todos leitores!

    Em primeiro lugar gostaria de agradecer o enorme sucesso do nosso blog, que conta com a média diária de acesso de 400 pessoas e já um dos mais comentados nesse seguimento.

Vamos tratar hoje de uma entidade muito conhecida, que se chama Exú Marabô, vamos entender sua origem:

    Nascido em berço rico e de família portuguesa, por volta de 1820, na Bahia é que foi criado o pequeno Emanuel Augusto, seu pai era dono de uma fazendo muito próspera e sua mãe uma dona de casa empenhada. Emanuel cresceu em uma família extremamente católica. Seus pais decidiram quando ele tinha 16 anos que estudaria na capital, o jovem saiu de sua cidade e foi estudar anos depois ele volta para tomar conta dos negócios de seu pai. Emanuel nunca teve sentimentos por nenhuma mulher, apenas as usavam, assim fazia com as escravas de sua propriedade, era uma pessoa muito má, matava e açoitava seus escravos por motivo algum, só para manter o respeito como ele dizia. Pelo menos uma vez por mês voltava a capital para se entregar a jogatina, pela qual ele já era viciado, isso ficou ainda pior com a morte de seu pai. Algum tempo depois já com seus quase quarenta anos, por conta de suas dívidas de jogo e também pela crise que o império passava, ele estava quase falido, contraiu tuberculose, sua mãe já muito idosa, tinha ouvido na cozinha, as escravas comentarem sobre uma senhora negra que morava isolada, próximo a mata escura. Ao pedir que um capataz fosse buscá-la a negra se recusou a ir e disse que ele teria que ele vim a ela, assim a família tratou de levá-lo, Emanuel estava em estado terminal, então a negra disse a ele:

- Voci mercê já está entregue a Ikú, a morte!

- Me ajude... – Falava ele, com a voz fraca e tomada pela tosse.

-O Senhor foi mal pro meu povo, mas eu vou ajudar, sua dívida é grande por demais com a terra, voci mercê matou, abusou do povo nagô, por isso vou prender sua alma por mais 21 luas grandes  e depois disso sua dívida será paga na eternidade.

A negra yorubá levou Emanuel até o profundo da mata, e aos pés de arvore muito velha e cheia de raízes grossas, ela lá firmou o pacto com a natureza e batizou Emanuel de Marabô, aquele que tem o corpo dividido entre os mundos. E assim ele foi curado e conseguiu recuperar sua fortuna.

Após sua morte, teve que retornar através do culto afro descendente, para ajudar o povo que tanto ele maltratou e que por fim tinha lhe dado a vida, Emanuel ficou lá atrás e ele hoje se chama Marabô.

Como agradar Marabô

1 charuto fino

7 Velas Brancas

1 Farofa de farinha de mandioca com Dendê

1 Copo de barro

1 Moringa de barro

1 Garrafa de água ardente

1 Bife de Fígado mal passado.

1 alguidar de barro.

A 1h00 da manhã, em uma entrada de uma mata, leve um alguidar e coloque nele a farinha de dendê, por cima coloque o bife de fígado mal passado, do lado encha a moringa de barro de água ardente e sirva a ele um pouco no copo de barro, dois dedos como a entidade costuma a falar. Acenda as velas em volta da entrega e chame por ele batendo palmas, vire-se e não olhe para trás. 

Rosa Caveira

Olá a todos os leitores do nosso querido blog Casa das Moças!

Hoje vamos tratar de uma das entidades mais respeitadas da Umbanda: Rosa Caveira. Como muita gente sabe eu cresci no candomblé e na umbanda e desde muito cedo ouço sobre esse espírito e vou dividir com você a história e obra dela.

Rosa Caveira viveu por volta de 1930 e nasceu no norte de Minas Gerais, um lugar castigado pela seca e pela pobreza, sétima filha e única filha mulher, sua mãe já tinha idade avançada por isso teve várias complicações durante sua gestação e a criança nasceu com uma marca estranha no peito que parecia muito com uma caveira, sua mãe, contudo não gostava que falassem isso e disse que parecia uma rosa, e assim deu o nome a menina de Rosa. Seu pai faleceu quando ela tinha ainda 11 anos e como sua mãe era velha, ela teve que tomar o lugar de mãe da casa. Aos 13 anos, Rosa teve um sonho com um homem bem vestido e que usava um anel prata em formato de caveira, e assim aconteceu, no mesmo ano enquanto fazia compras para sua mãe na feira da cidade, encontrou um senhor bem afeiçoado que se aproximou e disse:

-Olá linda moça, o que faz um rosa tão formosa sozinha em uma feira.

No mesmo momento Rosa, assim ela chamava até o momento, respondeu assustada:

-Nada não senhor, me dá sua licença.

-Meu nome é João Batista, sou caixeiro-viajante, mas pode me chamar de João Caveira.

No mesmo momento Rosa se lembrou de seu sonho e ficou com os olhos intactos.

Ao voltar para sua casa, Rosa não disse nada a sua mãe, mas a noite sonhou novamente com o tal moço. E pela manhã voltou a cidade, com desculpa de comprar botões para arrumar roupa para seus irmãos, lá perguntou à algumas pessoas sobre João, mas ninguém o viu ou lembrava-se dele. Voltando pela estrada de terra, em uma encruzilhada na estrada, estava lá João que a cumprimentou:

-Um caminho longo não moça?

E ela ressabiada disse:

-Sim, mas não estou sozinha, meu irmão está por me encontra no caminho.

-Mas e nos seus sonhos, seu irmão também vai te buscar – Disse ele com um olhar denso e penetrante.

Assustada ela correu, e por onde ia ele lá estava, até que cansada de correr, tropeçou e caiu, e ele lhe ofereceu a mão onde carregava o anel e ofereceu a ela uma nova vida. Explicou que não era desse mundo e que de tempos em tempos vinha para treinar uma moça para que o ajudasse, e ela era a escolhida. No momento Rosa não entendeu muito bem, mas seu coração batia forte, seu sangue pulsava em suas veias enquanto ele falava com a voz rouca. E ela aceitou. João Caveira a batizou de Rosa Caveira, a levou para morar na capital e ensinou a arte da magia, de falar com os espíritos, mas advertiu sempre que ela não poderia ser tomada pelo poder, porém ela se apaixonou por ele e sofria muito, e ele aparecia cada vez menos, como costumava falar, tinha que aguardar os portais se abrirem para vê-la. Com passar do tempo sua angustia e solidão, começaram a tomar conta de sua vida, então Rosa Caveira saia noite a buscar nos homens, usando seu poder de magia e encantamento, então sua seu mundo ficou negro e desregrado, que acabou levando-a morte em pouquíssimo tempo. Desesperado, João tentou ajudá-la, mas era tarde demais.

Após sua morte ela entendeu que ele era um guardião do mundo espiritual que treinava algumas pessoas iluminadas para que o ajudasse a tratar dos espíritos que vagavam, porém ela não foi forte o bastante. Rosa então pediu ajuda, foi então designada  a voltar a terra para ajudar as pessoas, contudo ainda ama João Caveira e esse amor a prende aqui em muitas vezes se embebeda e cantas cantigas de amores tristes.

Como agradar Rosa Caveira para conseguir prosperidade e amor.

1 punhal

16 Rosas vermelhas

1 Espelho redondo

7 Moedas

1 Pedaço de tecido preto

1 Cacho de uva vermelha

1 Anel prata de caveira

7 Velas vermelhas

Em uma encruzilhada de terra a meia noite em lua crescente, finque o punhal no chão, em frente forre o chão com o tecido preto e coloque as rosas formando um circulo, assim faça com as moedas, no pé do punhal coloque as uvas vermelhas e o anel e acenda as velas em volta. Chame por ela, que o João Caveira permita que ela venha te ajudar.

Maria das Orquídeas

Salve, Salve! Estou postando para falar sobre uma entidade que é muito importante para mim, que é a D. Maria da Orquídeas, que vem fazendo sua obra através de minha mãe carnal, Yá Rose de Oxum e é essa história que eu gostaria de contar...

Yá Rose e Dona Maria

Yá Rose de Oxum teve contato com o candomblé desde muito cedo, pois sua avó a Yálorixa Minervina de Ogun (1927-2000), a criou como herdeira do axé, contudo a Yá Rose iniciou-se apenas aos 16 anos de idade, mas antes disso a primeira entidade que “chegou”, foi a D. Maria das Orquídeas, em 1986, onde Yá Rose estava no segundo mês de gestação de seu primeiro filho, quando ao dormi foi tomada por essa energia, que a incorporou e disse se chamar Maria das orquídeas, dali por diante firmou-se uma aliança de amizade entre as duas. Dona Maria foi cultuada como Mestra, dentro do culto de jurema, porém dentro da umbanda ela é chamada de Pombagira.

Conhecendo um pouco da história dessa entidade

Dona Maria, viveu por volta de 1870, em uma cidade no interior da Bahia, mestiça, foi criada por sua mãe, Dona de Casa e seu Pai agricultor. Aos 15 anos sua mãe morre e com muitos irmãos para criar, seu pai sem ter condições manda Maria para a casa de sua madrinha próximo a costa, onde passa por mal tratos e foge, perdida chega até a casa de uma cortesã que a introduz na vida noturna, onde lá conhece um jovem rapaz e por ele se apaixona, contudo o Jovem, que seguia uma carreira militar tinha uma família tradicional e que não aprovava o relacionamento dos dois, seu pai decide casa-lo a força com sua prima, e mesmo indo contra, o jovem rapaz é forçado a se casar, pois foi ameaçado se ele não casasse mandariam matar Maria. Semanas depois, no dia do casamento, Maria, tomada pela dor e pelo desespero ,  mata a noiva de seu amado, com um punhal e para defender a filha o Pai da jovem noiva, um militar, atira em Maria e aos vinte e poucos anos Maria morre na calçada de uma igreja.

Pós morte

É com emoção que Dona Maria das Orquídeas, conta que após ir para o outro plano passou por um período de doutrina, onde recebeu o nome de Maria das Orquídeas, pois seu mestre doutrinador disse que ela carregava na alma a beleza rara de uma orquídea, e teve que escolher, ou passar o pós morte no lodo dos suicidas e assassinos ou então buscar ajuda, e ela encolheu seguir a luz e foi incumbida de voltar e fazer sua obra, prestando sua ajuda no campo amoroso e financeiro, para continuar seu processo de evolução.

Hoje
Ela segue junto a Yá Rose, ajudando a todos que a procuram para o amor e financias e é com muito prazer que apresento essa entidade que, aliás, dispensa apresentações, são inúmeras histórias de pessoas que a procuram e que obtiveram sucesso no que queriam.

Nós do Egbé l’ajô agradecemos muito a D. Maria, pois foi com a ajuda dela que mantivemos o ilê em pé por todos esses anos.

Presente Para Maria das Orquídeas para invocar um amor na vida

1 Orquídea branca

1 Shampanhe

1 Bijuteria dourada

1 Perfume a base de flores

1 Taça vermelha

1 Pano brilhoso vermelho

1 Vela Vermelha

7 maçãs

Cigarros 

Em uma encruzilhada próxima a uma igreja velha, forre o pano vermelho e no meio coloque a orquídea, em volta a Shampanhe que deve ser aberta e colocada na taça, acenda os cigarros, coloque as maças em volta da flor e abra apenas um no meio e coloque a bijuteria dentro. Jogue o perfume por cima de tudo e acenda o cigarro, bata o pé três vezes e chame por ela, diga que quer um amor, e que não quer sofrer a dor de perdê-lo. Chame com vibração! E com certeza o amor verdadeiro irá aparecer.

Informações sobre consulta com a D. Maria das Orquídeas.

Falar com Elizangela

11 4141 0167 

Sessão de Exú - 30 de Junho de 2012

Uma ótima a todos leitores do Casa das Moças, estou passando para postar os videos da sessão que ocorreu no último dia 30. Espero que compartilhem não só o video, mas todo carinho que nós tivemos ao prepará-lo.

Amarração de Amor funciona?

Boa noite queridos leitores e leitoras, nossas receitas estão sendo super comentadas, todo mundo vem usando e tendo resultados, esse é nosso objetivo, levar assessoria e consultoria de maneira eficaz!

Hoje vou tratar de um assunto que permeia a mente do povo, que se trata de amarração, como é popularmente conhecido os encantamentos de amor, e muita gente me pergunta:

Amarração funciona Pai Diego?

E eu digo sim! Porém devemos entender melhor essa energia.

Os encantamentos de amor, assim como qualquer tipo de magia, apenas expande os sentimentos, pois temos o livre arbítrio, se fosse fácil assim, todo mundo fazia amarração com o Neymar ou com o Eike Batista. Uma magia vai ajudar no caso de uma pessoa que tenha intenção, mas está confuso, em caso de atração sexual reprimida ou algum tipo de interesse. Mas muito cuidado ao manipular energia, procure uma pessoa especializada  com experiência nesse ramo, cuidado com quem vende a ideia de amor fácil, em 24h ou em 21 dias, as coisas não funcionam assim. Casa caso é especial, não existe também encantamento genérico, temos sim os banhos de atração que funcionam demais, pois eu acredito que a melhor amarração é você investir em você mesmo.

Busque auxilio para potencializar suas qualidades, um conselho que eu dou é que nunca se coloque no papel de coitado(a),  se a pessoa amada está confusa ou não quer mais, faça com que ela veja que você é o melhor que pode ter, as pessoas gostam de gente poderosa com autoestima, amor próprio, é aquela história: Quer que alguém te ame? Então comece por conquistar a você mesmo! Não espere que os outros vejam o que você mesmo não vê.

Um outro alerta é que, uma vez que você invocou uma força para se interferir no seu romance, tenha em mente que ela vai agir, de uma maneira ou outra, então você também precisa fazer a sua parte, não adianta ficar sentado esperando que o amado bata em sua porta com uma ramalhete de rosas ou faça uma serenata. A magia como eu disse acima, vai aumentar o que ele ou ela sente, contudo existem vários sentimentos envolvidos, e o ego e o orgulho, infelizmente sãos as maiores ancoras que alguém tem.

Acima de tudo tenha fé, confie, reze, direcione energia positiva, para que as nossas Moças possam “trabalhar” no seu caso e seu amado possa voltar. Tenha uma ótima semana e logo logo eu posto umas receitas de banhos de atração poderosos!

Se ame, tenha fé, busque no amor um motivo para sorrir.

Sessão de Exú e Pombagira - Junho de 2012

Bom dia queridos leitores do Casa das Moças, em primeiro lugar gostaria de agradecer pelo carinho e pelo sucesso de nossa página, ela está dando os primeiros passos, nosso objetivo é levar a palavra e uma consultoria séria, para aqueles que amam o misticismo e buscam no além aquela forcinha para o cotidiano. E em segundo lugar falar sobre a última sessão de Exú e Pombogira que aconteceu no Ilê Asé Egbé L’ajô, casa a qual eu dirijo.

Dia 30 de junho de 2012, as 20h, teve início nosso culto ao Povo da Rua, sempre muito animado, todos os filhos cantaram e louvaram as entidades, trazendo para cada um aquela energia maravilhosa. De pouco a pouco foram chegando Exú Marabô, Exú Caveira, Padilha, D. Maria das Orquídeas, Moça Cigana entre outras que se vestiram devidamente para atender o público que aguardava ansiosamente por sua orientação.

Pombogira Cigana

Como agradar a Pombogira Cigana

Essa entidade nasceu no povo cigano e foi prometida ainda pequena ao filho do dono do chefe de seu povo, porém aos 14 anos decidiu que não queria se casar, que queria seguir a vida no mundo e conhecer novas terras, e assim fugiu para o norte de Andaluzia na Espanha, porém seu norte não acabaria nunca, e ela voltaria mesmo após a morte para ajudar e ler a sorte de todos que a procurasse.

Vou ensinar uma receita fácil para quem está indeciso em qualquer área da vida.

Ingredientes

1 Balaio de palha pequeno

1 Baralho cigano

1 Cálice de cobre

1 Imagem de Santa Sara

7 Fitas coloridas de 1m cada

7 Maçãs vermelha

1 Cacho de Uva Vermelho

1 Vinha tinto suave

7 Moedas correntes

Como fazer

Em qualquer dia da semana, e em qualquer hora, coloque no centro do balaio a imagem de Santa Sara, e enfeite com os demais ingredientes, deixando por cima o baralho e as fitas. Deixe esse presente em uma estrada de terra, de preferência em uma encruzilhada, e peça a Cigana que te dê o caminho correto.

Obs. O vinho deve ser aberto na hora que deixar o balaio e sirva um pouco no cálice.